Está em voga (apenas abafado pela crise financeira) o tema do casamento homossexual. Chumbado (nesta legislatura) pela AR, o tema promete voltar em 2009.
Mas curiosamente, em horário nobre, as televisões passam novelas e séries cuja mensagem é tão simples quanto esta: habituai-vos à ideia. E mudem a cultura e a educação que receberam que são absolutamente anacrónicas.
Ora nem mais. E para dar uma ajudinha aos novos valores, eis que a TV se junta à festa.
Assim, a TVI transmitiu uma novela, onde dois rapazes que trabalhavam numa loja de roupa e adereços descobriram o amor entre si. Um terceiro fê-los ver que era normal e natural e que deveriam lutar contra o preconceito. Por fim assumiram a relação homossexual.
Por outro lado, li numa primeira página de uma revista há dias, enquanto esperava para pagar combustível, que numa outra novela duas personagens do mesmo sexo acabariam juntas.
Por fim, na nova novela da TVI, um dos temas abordados são os inexistentes direitos sucessórios de um homossexual, por morte do companheiro.
Também há dias, a SIC (creio...) transmitiu um programa de Ana Bola e Maria Rueff onde uma convidada [que fazia de cliente] disse ir a um casamento homossexual a Badajoz.
Meus caros, sem ironia:
Sinto que passa actualmente, com o propósito do horário nobre para colher a atenção de milhões de jovens e adultos, uma forte tentativa [de quem não sei, mas suspeito] de fazer de nós tontos ao ponto de querer e incutir uma mentalidade diferente. Pretende-se que os jovens cresçam num mundo em que os valores são outros, diferentes daqueles que os nossos pais e avós nos ensinaram. Aos demais [os menos jovens] a aceitar que a homossexualidade como algo muito natural. Objectivamente, o fim último pretendido com isto é o casamento homossexual. Tá claro ?
Questiono o porquê da pretensão. Regime fiscal ? Direito sucessório ?
Findo, transcrevendo parte da entrevista que o Cardeal Saraiva Martins deu ao Expresso de hoje sobre o casamento gay:
"Sou radicalmente contrário. Não faz sentido. Deus criou o homem e a mulher diferentes, seres que se completam um ao outro. Ninguém tem o direito de profanar esta harmonia. Digo sempre, referindo-me à formação dos filhos dos casais homossexuais, que um menino ou uma menina, para serem bem formados, têm de ter uma mãe e um pai e não dois pais ou duas mães".
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