quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Vídeo: a vocação do jovem Josemaria

Um filme de desenhos animados sobre a vocação de S.Josemaria recolhe o episódio em que o jovem vê as pegadas na neve de um religioso. Aquele sacrifício feito por amor fê-lo pensar. O filme foi transmitido na televisão italiana Rete4. De seguida, apresenta-se um pequeno vídeo-resumo do filme.


Do site do Opus Dei

domingo, 25 de janeiro de 2009

Nosso Senhor funda a sua Igreja sobre a debilidade - mas também sobre a fidelidade - de alguns homens, os Apóstolos, aos quais promete a assistência constante do Espírito Santo. Leiamos outra vez o texto conhecido, que é sempre novo e actual: Foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, ensinai todas as gentes, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei, e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.A pregação do Evangelho não surge na Palestina pela iniciativa pessoal de umas tantas pessoas fervorosas. Que podiam fazer os Apóstolos? Não valiam absolutamente nada no seu tempo; não eram ricos, nem cultos, nem heróis do ponto de vista humano. Jesus lança sobre os ombros deste punhado de discípulos uma tarefa imensa, divina. Não fostes vós que me escolhesses, mas fui eu que vos escolhi a vós, e que vos destinei para que vades e deis fruto, e para que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo o que pedirdes a meu Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.Através de dois mil anos de história, conserva-se na Igreja a sucessão apostólica. Os bispos, declara o Concilio de Trento, sucederam no lugar dos Apóstolos e estão colocados, como diz o próprio Apóstolo (Paulo), pelo Espírito Santo para reger a Igreja de Deus (Act. XX, 28). E, entre os Apóstolos, o próprio Cristo tornou Simão objecto duma escolha especial: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Eu roguei por ti, também acrescenta, para que a tua fé não pereça; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos.Pedro muda-se para Roma e fixa ali a sede do primado, do Vigário de Cristo. Por isso, é em Roma onde melhor se adverte a sucessão apostólica, e por isso é chamada a Sé apostólica por excelência. Proclamou o Concilio Vaticano II, com palavras de um Concilio anterior, o de Florença, que todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa Sé Apostólica e o Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o orbe, e que o próprio Romano Pontífice é sucessor do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos, verdadeiro vigário de Jesus Cristo, cabeça de toda a Igreja e pai e mestre de todos os cristãos. A ele foi entregue por Nosso Senhor Jesus Cristo, na pessoa do bem-aventurado Pedro, plena potestade de apascentar, reger e governar a Igreja universal.
Amar a Igreja, São Josemaría

Opus Dei em África

Desde a fundação do Opus Dei que São Josemaria desejava que se iniciasse o trabalho da Obra em África e rezou muito para que esse momento chegasse. Finalmente, na década de 50, vários membros do Opus Dei foram para o Quénia. Concretamente chegaram no dia 25 de Agosto de 1958, pelo que se celebram agora 50 anos desse início.A partir do Quénia o trabalho estendeu-se à Nigéria e depois a outros lugares. Agora existem também Centros na Costa do Marfim, Camarões, Congo, Uganda e África do Sul e há deslocações a outros países em que um número crescente de membros e de cooperadores se encontram a exercer as suas profissões e procuram lançar as bases para uma futura expansão.
O que trouxe o Opus Dei a África? Qual o contributo que pode dar no futuro? Muitas coisas, quer novas quer antigas. São Josemaria gostava de falar do espírito da Obra explicando que "é velho como o Evangelho e como o Evangelho novo". Desejava expressar assim que o centro da mensagem simples do Opus Dei é que difunde a própria mensagem evangélica vivida pelos primeiros cristãos dos primeiros séculos: que todos estamos chamados à santidade ("Sede perfeitos, como o vosso Pai celestial é perfeito". Mt. 5,48), e que esta santidade, esta luta por conhecer e amar a Deus, juntamente com o espírito apostólico que o deve acompanhar, deve viver-se nas ocorrências da vida corrente. Não foi por acaso que na canonização de São Josemaria, o Papa João Paulo II o apelidou de "santo do corrente".

São Josemaria dizia com frequência que era preciso amar o mundo – com um amor “apaixonado", chegou a dizer – porque foi criado por Deus e é bom, embora acrescentasse que os homens às vezes o tornam mau pelo seu egoísmo. Nunca virou as costas ou lhe produziu indiferença o progresso humano. Pelo contrário, a mensagem do Opus Dei – que devemos procurar a santidade e santificar o trabalho por si mesmo – implica um constante apelo a fazer bem o nosso trabalho, tanto humana como sobrenaturalmente. Temos que purificar o trabalho dos motivos egoístas (o orgulho, a vaidade, a codícia, o desejo de dominar), porque deve estar orientado para honrar a Deus, para Lhe dar glória. Portanto, esse trabalho tem que ser bem feito, muito bem feito. São Josemaria amiúde dizia que a Deus não se pode oferecer nada de má qualidade, defeituoso ou medíocre...

Quando uma pessoa trabalha e se desenvolve numa vida quotidiana realmente inspirada pelo amor de Deus, esforça-se por desenvolver uma série de qualidades que são importantes para o bom desenvolvimento humano da sociedade: a minúcia no trabalho, a honestidade em todas as relações com os outros e o orgulho de os servir, evitar as piadas ou as atitudes negativas, assumir uma responsabilidade social nos compromissos, a atenção ao matrimónio e à vida familiar.Evidentemente, quanto mais se estender este espírito, tanto maior será a paz e a harmonia numa sociedade. Isto explica também o motivo pelo qual tantos não católicos e inclusivamente não crentes, são Cooperadores do Opus Dei, já que, independentemente das perspectivas religiosas, vêm nele uma força poderosa para o bem humano e estão encantados por colaborar na sua difusão.

A festa de São Josemaria (26 de Junho) celebra-se em muitas dioceses e paróquias, mesmo nos países nos quais não há ainda nenhum Centro do Opus Dei. Muitos milhares de pessoas leram escritos sobre a sua vida e procuram pôr em prática os seus ensinamentos. Para além disso, não tem que se ser membro do Opus Dei para entender e viver essa mensagem simples que Deus lhe confiou. Além disso muitas pessoas receberam favores através da sua intercessão (muitos dos favores obtidos pelos africanos foram apresentados durante o processo da sua beatificação e canonização). O episódio seguinte é apenas um entre muitos. "Através da intercessão de São Josemaria, tive muitas respostas aos problemas pendentes na minha vida. E, por sua vez aprendi a viver a presença de Deus e a considerar a Palavra de Deus no meu coração. Jesus Cristo encanta-me de todo o meu coração, alma e mente. Estou casada, sou mãe de três filhos. O ano passado assisti a uma Missa na Basílica da Sagrada Família. Tinha procurado abrir uma loja perto da minha casa durante mais de três meses. No entanto, nesse Sábado pela tarde, depois de assistir à Missa de São Josemaria, Deus abençoou-me com uma loja, num bom local. Abri a Loja em Julho do ano passado. Devo confessar que vi a mão de Deus na minha empresa. Apesar da competição ser difícil, tenho a graça de Deus comigo".

São Josemaria, até ao seu último dia de vida, insistiu em que era jovem, que cada dia Deus renovava a alegria da sua juventude. Com efeito, existe um repto de juventude no espírito do Opus Dei – o desafio da justiça, da lealdade, do respeito mútuo, da sinceridade na amizade, da castidade, da fidelidade no matrimónio, etc. Estes desafios são necessários nos países africanos que estão em perigo de envelhecimento prematuro devido ao consumismo e ao hedonismo radical que provem do Ocidente.O coração que está aberto a Deus no trabalho e na vida quotidiana, também deve estar aberto aos outros. Ninguém, seja qual for a sua religião, cor, tribo ou raça, pode ser excluído ou tratado com indiferença ou frieza. Esse é o espírito que anima o Opus Dei, que pela providência de Deus São Josemaria quis sublinhar de uma maneira especial quando sugeriu "ut omnes unum sint", "que todos sejamos um", como figura no lema de Strathmore College, a primeira obra corporativa do Opus Dei em África. A abertura a todos, a compreensão e o amor entre todos, porque todos somos filhos de Deus, é isto o que fundamentalmente pretende difundir o espírito do Opus Dei.

In site do Opus Dei

Canal do Vaticano no YouTube

Uma evolução natural que responde à necessidade da presença da Igreja no mundo. Assim define o director da Sala de imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, anunciando o canal «Vaticano» disponível em Canal Vaticano
A notícia é simultânea à apresentação da mensagem de Bento XVI para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O Pe. Federico Lombardi apresentou “o início de um caminho” que será “de desenvolvimento e compromisso tanto na oferta dos conteúdos como no seu aspecto técnico”.
Quotidianamente serão colocados vídeos sobre a actividade do Papa e sobre eventos a decorrer no Vaticano, numa média de uma ou duas notícias por dia. Os conteúdos estarão disponíveis em inglês, espanhol, alemão e italiano.
A página de entrada do canal terá diversos links, para permitir navegar e contactar com informação e documentação ampla sobre o Papa, o Vaticano e a Igreja Católica.
O director da Sala de imprensa do Vaticano afirma que “em todo o mundo há pessoas atentas e sensíveis, interessadas na mensagem, nas propostas, nas posições sobre os grandes problemas do mundo vindas tanto de uma autoridade moral ao alto nível do Papa como da Igreja Católica”.
Esta é uma oferta “não só aos católicos, mas para o público em geral”.
O Pe. Federico Lombardi sublinha que este não é um trabalho exclusivo do Vaticano. “Estamos naturalmente em contacto com toda a Igreja espalhada pelo mundo e por isso, formamos uma «rede dentro da rede».
Henrique de Castro, Director da Media Solutions di Google, afirmou que a Igreja Católica percebeu a oportunidade que a Internet e as novas tecnologias têm para oferecer, de forma a difundir a sua mensagem e “já aderiu”.
“A Igreja tem uma longa história na procura de novas formas de comunicação”. O canal da Internet representa “uma perfeita combinação entre a continuidade e a inovação” e sobretudo contribui para manter a Igreja católica espalhada pelo mundo.
“O lançamento de um canal é apenas o início de um caminho. Com a colaboração do Google», poderemos desenvolver e melhorar a oferta de conteúdos”, sublinhou o Pe. Lombardi que conclui a apresentação desta iniciativa referindo que o Papa “foi pessoalmente informado” e aprovou-a “com a sua habitual gentileza e cordialidade”.
In Ecclesia

Santos desta semana

26 de Janeiro
São Timóteo [Bispo]
São Tito [Bispo]
Beato Miguel Kozal [Bispo]
27 de Janeiro
Santos Roberto de Molesme, Albérico e Estêvão Harding [Abades Cistercienses]
São feliciano [Bispo, mátrir]
Santa Ângela Merici [Fundadora da Pia Instituição das Ursulinas]
Santo Henrique de Ossó y Cervello [Fundador Irmandade Josefina e Companhia de Santa Teresa]
Beato Jorge Matulaitis - Matulewicz [Bispo]
28 de Janeiro
São Tomás de Aquino [Doutor da Igreja]
São Valério [Bispo]
29 de Janeiro
São Julião e Santa Basilissa [Mártires]
São Constâncio [Bispo, mártir]
São Gildas, o Sábio [Confessor]
São Sulpício Severo [Confessor]
Beata Arcângela Girlani [Religiosa]
Santo Aquilino [Mártir]
Beata Boleslava Maria Lament [Fundadora Irmãs Missionárias da sagrada Família]
30 de Janeiro
Santa Jacinta Mariscotti [Virgem]
Santa Batilde ou Bertila [Rainha]
Santa Martinha [Virgem]
31 de Janeiro
São João Bosco [Confessor]
São Pedro Nolasco [Confessor]
Santa Marcela [Viúva]
01 de Fevereiro
Santa Viridiana [Penitente]
Beato António, o Peregrino [Confessor]
Beato André de Ségni [Confessor]
Beatas Maria Vaiblot e Odília Baumgarten e 97 companheiros
Beata Ana Michelotti [Fundadora Congregação das Pequenas Servas do Sagrado Coração de Jesus]

domingo, 18 de janeiro de 2009

Estás a ouvir? - Noutro estado, noutro lugar, noutro grau e ofício farias um bem muito maior. - Para fazer o que fazes, não é preciso talento!Pois eu te digo: onde te puseram agradas a Deus... e isso que andavas a pensar é claramente uma sugestão infernal.

Santos desta semana

19 de Janeiro
São Germânico [Mártir]
São Canuto, rei da Dinamarca [Mártir]
São Mário e companheiros [Mártires]
27 Mártites Jesuítas
Beato Marcelo Spínola Maestre [Bispo]
20 de Janeiro
São Fabião (Fabiano) [Papa, Mártir]
São Sebastião [Mártir]
Santa Eustóquia Calafato [Religiosa]
Beato José Freinademetz, S.V.D, [Sacerdote]
21 de Janeiro
São Pátroclo [Mártir]
Santa Inês [Virgem, Mártir]
22 de Janeiro
São Vicente [Mártir]
Beato Gualter de Bruges [Bispo]
São Vicente Pallotti [Fundador]
Beato José Nascimbeni [Fundador]
Beata Laura Vicunha [Confessora]
23 de Janeiro
Santo Ildefonso [Bispo]
São João esmoler [Bispo]
24 de Janeiro
São Francisco de Sales [Bispo, Doutor da Igreja]
São Macedónio [Anacoreta]
Beato Timóteo Giaccardo, P.S.S.P. [Sacerdote]
25 de Janeiro
Conversão de São Paulo
Santos Projecto e Marinho
Beata Maria Gabriela Sagheddu [Religiosa]

Novo website nos links do Sulco

Neste Domingo, anexo mais um link ao Sulco.
Trata-se do Website de D. Francisco Fernández Carvajal [na imagem].
É uma meditação diária sobre Falar com Deus e foi-me recomendado por um grande amigo da Obra.
Partilho o mesmo website com os visitantes e leitores do Sulco.
Bom Domingo.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O escapulário

A celebração da Virgem Maria do Monte Carmelo é a festa em que todos
os Carmelitas e todos quantos vivem unidos ao Carmelo, reconhecem Maria como
“modelo perfeito daquilo que deve ser a nossa vida” (Cf. Constituições OCD, 49).
Por seu lado também Maria é fonte de protecção e auxílio em Cristo, no meio
das adversidades da vida, do qual é sinal eloquente o escapulário do Carmo.
Muitos santos, como Santo Afonso Maria de Ligório, São João Bosco, etc.,
tinham uma especial devoção à Virgem do Carmo e usavam o escapulário.
Sabemos também que o Papa João Paulo II, e outros Papas usavam o escapulário de Nossa Senhora. Os teólogos explicaram que, segundo a promessa da Virgem Maria, aquele a quem tenha sido imposto o escapulário e o tenha usado receberá de Maria, na hora da morte, a graça da perseverança final.
Por isso, para o cristão, o escapulário é um sinal do seu compromisso a viver a vida cristã seguindo o exemplo da Virgem Santíssima e um sinal do amor e da protecção maternal de Maria, que envolve os seus devotos no seu manto como o fez com Jesus ao nascer, como mãe que aconchega os seus filhos. Também Deus cobriu com um manto Adão e Eva depois do pecado. Jónatas deu o seu manto a David como sinal da sua amizade, e Elias deu o seu manto a Eliseu e encheu-o do seu espírito aquando da sua partida. São Paulo diz-nos para nos revestirmos de Cristo, com a veste das suas virtudes. O escapulário é o sinal de que pertencemos a Maria
como seus filhos. É muito significativo que na sua última aparição aqui em Fátima, no dia 13 deOutubro de 1917, o dia do milagre do sol, a Virgem tenha vindo vestida com o hábito carmelita e com o escapulário na mão. Algum tempo depois o Papa Pio XII (doze), exortou ao uso do escapulário como “Sinal de Consagração ao Imaculado Coração de Maria, que nos marca assim como filhos escolhidos de Maria e se converte para nós numa Veste de Graça”.
Parte da Homilia do dia 16 de Julho de 2008
Convento de São José Fátima
SANTA MARIA DO MONTE CARMELO

Petição pede suspensão imediata da Lei do Aborto

Uma petição a favor da revisão/suspensão/revogação da Lei do Aborto vai dar entrada no Parlamento na próxima Quarta-feira, 14 de Janeiro, pelas 11h30.
Esta petição colectiva foi promovida por movimentos pro-Vida que reuniram, em poucos meses, cerca de 4500 assinaturas e será entregue ao Presidente da Assembleia da República e à Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde. A entrega contará com a presença de cidadãos de todo o país.
Em declarações à Agência ECCLESIA, Luís Botelho Ribeiro, um dos promotores da iniciativa, frisa a importância de manter viva a discussão sobre o tema do aborto, que muitos deram por encerrada após o referendo de 2007.
“A questão do aborto está tudo menos acabada”, frisa, lamentando a actual “liberalização” da prática e os “abusos intoleráveis” da própria lei existente, que desrespeita “o espírito do legislador”.
Para os responsáveis pela petição, a crescente frequência de abortos recorrentes é sinal de que o aborto se vai assumindo como “um método contraceptivo de facto”, ao contrário do que fora anunciada na campanha para o referido referendo.
Os subscritores denunciam “pressões inaceitáveis sobre mães, no sentido de abortar” e pressões bem sucedidas sobre os médicos no sentido de introduzir no código deontológico o "relativismo ético", de “uma violência nunca vista na sociedade portuguesa”.
Luís Botelho Ribeiro lembra que cerca de 25 milhões de euros ao ano, dinheiro dos contribuintes são destinados ao aborto, sem que o contribuinte tenha escolha sobre o destino da sua contribuição. “Há aqui uma questão de objecção de consciência que nós levantamos”, assinala.
Por outro lado, começam a sentir-se as consequências do inverno demográfico, com menos 230 mil alunos no ensino secundário público e menos 4056 escolas em apenas 10 anos.
“Estamos a matar a geração do futuro, são 18 mil bebés, projectos de vida que foram cortados à nascença e que fazem falta hoje”, alerta Luís Botelho Ribeiro.
Os signatários da petição pedem que enquanto estas questões não forem corrigidas, a Lei do aborto seja “suspensa e/ou revista”, considerando que com esta iniciativa “os deputados da mesma legislatura que aprovou esta lei iníqua serão assim confrontados com as suas responsabilidades perante o povo português, já a braços com um sério problema de envelhecimento populacional, e a quem de livre vontade impuseram uma lei de extermínio de bebés por nascer”.
Após a entrega no Parlamento, realiza-se pelas 15h00 uma "conferência de imprensa" na "Casa de Nazaré" (R. Mãe de Água, frente à Clínica dos Arcos) para explicar com maior detalhe as razões e objectivos concretos presentes e futuros desta iniciativa. A «Casa de Nazaré» dá apoio a um trabalho de voluntariado pro-Vida.
In Ecclesia

Santos desta semana

12 de Janeiro
São Modesto [Mártir]
São João de Ravena [Bispo]
São Bento Biscop [Abade]
Santo António Maria Pucci [Pároco]
Santa Margarida Bourgeoys [Fundadora da Congregação de Nossa Senhora]
13 de Janeiro
Santo Hilário de Poitiers [Bispo, Doutor da Igreja]
Santos Gumersindo e Serdieu [Mártires]
14 de Janeiro
São Félix de Nola [Confessor]
Santa Macrina, a Antiga [Viúva]
Mártires do MOnte sinai
Mártires de Raita
Beato Pedro Donders [Religioso]
15 de Janeiro
Santo Amaro ou Mauro [Religioso]
São Paulo Eremita [Confessor]
São Remígio [Bispo]
São Macário, o Antigo [Confessor]
Beato Arnaldo Jansen, S.V.D. [Fundador da Congregação das Servas do Espírito Santo e Servas do Espírito Santo de Adoração Parpétua]
16 de Janeiro
São Berardo de Companheiros Mártires Marroquinos
São Marcelo [Papa, Mártir]
Beato José Vaz [Sacerdote]
17 de Janeiro
Santo Antão [Abade]
Beata Rosalina de Villeneuve [Virgem]
18 de Janeiro
Santa Margarida da Hungria [Virgem]
São Liberato ou Leobardo [Recluso]
Santa Prisca ou Priscila [Virgem mátrir]
Beato Irmão Jaime Hilário Barbal Cosán, F.S.C.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Carta do Prelado [Janeiro 2009]

Queridíssimos: que Jesus me guarde as minhas filhas e os meus filhos!
Nestes dias do tempo de Natal, o nosso olhar vai também para Nossa Senhora, totalmente ocupada a cuidar do seu Filho recém-nascido. Com que amor O tomou nos seus braços em Belém e cuidou d’Ele a toda a hora! Depois, nos anos de Nazaré, arranjou manei­ra de não se afastar nunca d’Ele: colaborou com S. José no crescimento humano do Filho de Deus, dando-Lhe todo o seu carinho, aprendendo com a Sua actuação e as Suas palavras, como a primeira e a melhor discípula do Mestre. Agora ocupa-se de nós – de cada uma e de cada um – com o carinho e a dedicação com que cuidou do seu Filho, porque Jesus Cristo, na Cruz, confirmou-a na sua verdadeira maternidade espiritual sobre as mulheres e os homens de todos os tempos. Desde então, Maria nunca mais deixou de cuidar de toda a humanidade, e especialmente dos seus filhos mais necessitados. Por isso, ao começar o novo ano, na Solenidade da Maternidade divina de Nossa Senhora, a Igreja convida-nos a meditar na solicitude da Virgem Maria e a agradecer todos os seus cuidados.

A Incarnação do Verbo realizou-se, como professamos no Credo, por obra do Espírito Santo, com a livre e plena colaboração da Virgem Maria. Através deste mistério, que culmina na Cruz e Ressurreição, Deus resgatou-nos dos nossos pecados e outorgou-nos o dom da filiação divina. Nos dias passados, lemos umas palavras de S. Paulo, o grande arauto de Cristo e do Evangelho, dirigidas aos Gálatas, que encerram um tesouro de doutrina. O Apóstolo escreve que, ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Deus o Seu filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para redimir os que estavam sob a Lei, a fim de recebermos a adopção de filhos. Neste ano paulino, percorremos com afecto alguns pontos principais da doutrina que o Apóstolo dos gentios nos transmitiu. «Estamos – dizia o Papa há alguns meses – perante um gigante, não só pelo seu apostolado concreto, mas também pela sua doutrina teológica, extraordinariamente profunda e estimulante». Foi ele quem, juntamente com S. João, mais nos falou do Espírito Santo, da Sua acção na Igreja e nos cristãos. Gostaria de referir nestas linhas alguns aspectos dessa doutrina, a fim de que possamos captar com mais profundidade a importância capital do Paráclito para um desenvolvimento intenso da existência cristã, meta a que devemos aspirar.A leitura dos Actos dos Apóstolos mostra-nos como o Espírito Santo guia a Igreja desde a primeira hora. Tal como se narra neste livro, a Sua acção manifesta-se na vida de S. Paulo: tudo o que o Apóstolo realiza, desde a sua conversão até ao seu martírio, está marcado pela acção do Paráclito. Por meio da graça, o Senhor escolhe-o e consagra-o a ele e a Barnabé, para a expansão do cristianismo entre os gentios. É Ele quem o conduz durante as suas viagens apostólicas, levando-o a evangelizar a Europa. Anuncia-lhe que deve dar testemunho de Cristo em Jerusalém e até mesmo em Roma. «Numa palavra, a Sua pre­sença e a Sua actuação dominam tudo». Torna-se tão patente a intervenção do Santifi­cador na primitiva cristandade, que se chegou a chamar ao livro dos Actos dos Apóstolos, o Evangelho do Espírito Santo.Não tenhamos dúvidas: ganhamos muitíssimo em espírito contemplativo, em eficácia apostólica, se O invocamos mais em cada dia, se Lhe rogamos que nos guie com a Sua graça. Até que ponto te esforças por dar relevo sobrenatural às tuas acções? Com que devo­ção repetes o Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto? Reparas na necessidade de te pores nas Suas mãos cada vez que mencionas o Seu Nome?Mas S. Paulo, nas suas Epístolas, «não se limita a ilustrar a dimensão dinâmica e operativa da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, mas analisa também a Sua presença na vida do cristão». Jesus Cristo tinha anunciado que na alma dos que acolhes­sem a Sua palavra e O amassem, o Pai e Ele próprio fariam a Sua morada. E tinha acrescen­tado: Falei-vos de tudo isto estando ainda convosco, mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Inspirado por Deus, o Apóstolo «reflecte sobre o Espírito, mostrando a Sua influência não apenas sobre o actuar do cristão mas também sobre o seu ser. Com efeito, ele diz que o Espírito de Deus habita em nós (cfr. Rm8, 9; 1Cor 3, 16) e que “Deus enviou aos nossos corações o Espírito do Seu Filho” (Gl 4, 6)».

Sabemos que a Trindade inteira in-habita na alma do justo pela graça, mas a Sua presença nos homens e nas mulheres que caminham na amizade de Deus atribui-se de forma especial ao Santificador. A razão tradicional é bem compreensível: sendo a santificação um efeito do amor de Deus, é lógico que essa operação se aproprie à Pessoa que, no seio da Trindade, é o Amor subsistente, o Espírito Santo. Analogamente se atribui ao Pai a Criação e ao Verbo a Redenção, embora tudo o que Deus opera em relação ao mundo seja insepara­velmente feito pelas três Pessoas divinas. A Santíssima Trindade trespassa até o mais profundo do nosso ser, não somente enquanto criaturas, mas também para nos fazer partici­par, com a graça, na vida íntima divina, como filhos do Pai, no Filho, pelo Espírito Santo.

O Concílio Vaticano II explica: «Este é o grande mistério do homem que a Reve­lação cristã manifesta aos fiéis. Por Cristo e em Cristo se ilumina o enigma da dor e da morte, o qual, fora do Evangelho, nos envolve em absoluta escuridão. Cristo ressuscitou. Com a Sua morte destruiu a morte e deu-nos a vida, para que, filhos no Filho, clamemos no Espírito: Abba! Pai!». O dom da filiação divina mostra-se-nos como o maior presente que podíamos receber de Deus. «A nossa grande dignidade consiste precisamente em que não somos apenas imagem mas também filhos de Deus. E isto – comenta o Santo Padre – é um convite a viver a nossa filiação divina, a tomar cada vez mais consciência de que somos filhos adoptivos na grande família de Deus. É um convite a transformar este dom objectivo numa realidade subjectiva decisiva para o nosso pensar, para o nosso actuar, para o nosso ser». Que agradecidos devemos estar a S. Paulo, instrumento escolhido por Deus para nos mostrar, com novo fulgor, esta verdade primordial da fé cristã! Na Epístola aos Gálatas, depois de recordar que o Verbo se fez homem no seio da Virgem Maria para podermos chegar a ser filhos de Deus, acrescenta: E porque sois filhos, Deus mandou aos vossos corações o Espírito de Seu Filho que clama «Abba, Pai!» Portanto já não és servo mas filho. E se és filho também és herdeiro de Deus. Assim se cumpre o que S. Tomás de Aquino diz: «tal como conduzir ao Pai foi efeito da missão do Filho, assim é efeito da missão do Espírito Santo levar os fiéis ao Filho». Reconhecer este dom e actuar em consequência constitui – como ensinava S. Josemaria – «a maior rebeldia do homem que não tolera viver como um animal, que não se conforma, não sossega, enquanto não ganha intimidade e conhece o Criador» . Por isso acrescentava: «Escravidão ou filiação divina, eis o dilema da nossa vida. Ou filhos de Deus ou escravos da soberba, da sensualidade, desse egoísmo angustiante em que tantas almas parecem debater-se». Quis Deus que o fundamento do espírito do Opus Dei fosse a consciência actual e viva da filiação divina. Assim o declarou sempre o nosso Fundador, que se lembrava – disse-o muitas vezes – até do momento exacto em que Nosso Senhor dispôs que se gravasse a fogo na sua alma. «Este traço típico do nosso espírito nasceu com a Obra, e ganhou forma em 1931: em momentos humanamente difíceis, em que tinha, contudo, a segurança do impossível – daquilo que hoje contemplais feito realidade –, senti a acção do Senhor que fazia germinar no meu coração e nos meus lábios, com a força de uma coisa imperiosamente necessária, esta terna invocação: Abba! Pater! Estava eu na rua, num eléctrico: a rua não impede o nosso diálogo contemplativo. O bulício do mundo é para nós lugar de oração. Provavelmente fiz aquela oração em voz alta, e as pessoas deviam pensar que era louco: Abba! Pater! Que confiança, que descanso e que optimismo vos causará sentir-vos, no meio das dificuldades, filhos de um Pai que sabe tudo e que pode tudo!».

S. Josemaria recomendava a todos que considerássemos esta verdadefrequente­mente, em cada dia. Animava a meditar nestes ensinamentos de S. Paulo: O mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Se somos filhos também somos herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Mas isto, se sofrermos com Ele, para ser com Ele glorificados.

É sempre tempo de aprofundar na filiação divina, mas nestes dias torna-se mais fácil: basta olhar para o Menino Jesus no presépio, aconchegado nos braços da Sua Mãe ou nos de S. José. O nosso Deus fez-se criatura desprotegida e indefesa para que nós sejamos e nos sintamos muito profundamente filhos de Deus, e nos aproximemos d’Ele sem qualquer receio. Se às vezes, por qualquer razão, se nos torna difícil, recorramos a Nossa Senhora e a S. José, pedindo-lhes que nos ensinem a tratar Deus com a confiança e a intimidade com que eles O trataram. Supliquemos ao Paráclito, que habita na nossa alma, que ponha este clamor no nosso coração – Abba!, Pai! – de modo que, com o dom da piedade, nos faça saborear a fundo a realidade da nossa filiação divina.Nas suas catequeses, Bento XVI sublinha «outro aspecto característico do Espírito que S. Paulo nos mostra: a Sua relação com o Amor. O Apóstolo escreve: “A esperan­ça não falha, porque a caridade de Deus foi derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5,5) (…). O Espírito faz-nos vibrar ao próprio ritmo da vida divina, que é vida de Amor, fazendo-nos participar pessoal­mente nas relações que se dão entre o Pai e o Filho». Calibremos bem o significado destas palavras. Graças ao Paráclito, que nos torna filhos de Deus em Cristo, fomos como que introduzidos na Vida beatífica e beatificante da Santíssima Trindade. Nós, pobres criaturas, criadas do pó da terra, podemos bater ao ritmo do Coração do Senhor. «O Espírito torna-nos cristiformes mediante a Sua força santifi­cadora. Ele é verdadeiramente como a figura ou estrutura de Cristo, nosso Salvador, e im­prime em nós, por Si mesmo, a imagem de Deus».

A solenidade da Epifania e a festa do Baptismo do Senhor falam-nos desta acção constante do Santo Espírito. Ele guiou os Reis Magos até Belém e desceu visivelmente sobre Nosso Senhor no Jordão, mostrando que Jesus Cristo era o Messias esperado. Apren­damos a abrir os nossos corações à Sua graça santificadora. Ouviremos com mais frequência aquele convite que ressoou enquanto Jesus era baptizado por João: Este é o Meu Filho muito amado, no Qual pus as Minhas complacências. E no momento da Trans­figuração, com nova insistência: Este é o Meu Filho dilecto em Quem pus todo o Meu enlevo. Escutai-O. Para entrarmos bem nesse diálogo, para tirarmos consequências operativas destes ensinamentos do Mestre – gestos e palavras –, teremos de ser primorosa­mente dóceis à acção do Espírito Santo, que nos levará a descobrir com mais plenitude a possibilidade e a necessidade de santificarmos a vida corrente, conscientes de que toda a nossa actuação se há-de resumir em falar com Deus e em falar de Deus às almas.O aniversário do nascimento de S. Josemaria, a 9 de Janeiro, e o do seu Baptismo, a 13, falam-nos também desta proximidade do Paráclito. Aproveitemos a intercessão do nosso Padre para que se enraíze em nós uma fidelidade íntegra – como a que S. Josemaria procurou ao longo da sua existência –, acolhendo todas as inspirações do Espírito Santo.Já sei que tereis também muito presente que a 21 de Janeiro se completa outro aniversário do primeiro círculo de S. Rafael. Naqueles «três, três mil, trezentos mil, três milhões…»estávamos nós. Não percamos de vista que, se quisermos, também a cada uma e a cada um o Senhor nos põe em condições de sermos eficazmente apostólicos, se somos “essencialmente” eucarísticos.

Com todo o afecto, abençoa-vos

O vosso Padre

+ Javier

Foi neste dia, no ano de 1902

O nascimento de São Josemaría

domingo, 4 de janeiro de 2009

Que humildade, a de minha Mãe Santa Maria! – Não a vereis entre as palmas de Jerusalém, nem – afora as primícias de Caná – na altura dos grandes milagres. – Mas não foge do desprezo do Gólgota; lá está, "iuxta crucem Iesu" – junto da cruz de Jesus, sua Mãe.
(Caminho, 507)

”Los Reyes Magos tuvieron una estrella; nosotros tenemos a María”

Videntes autem stellam gavisi sunt gaudio magno valde (Mt II, 10.), dice el texto latino con admirable reiteración: al descubrir nuevamente la estrella, se gozaron con un gozo muy grande. ¿Por qué tanta alegría? Porque, los que no dudaron nunca, reciben del Señor la prueba de que la estrella no había desaparecido: dejaron de contemplarla sensiblemente, pero la habían conservado siempre en el alma. Así es la vocación del cristiano: si no se pierde la fe, si se mantiene la esperanza en Jesucristo que estará con nosotros hasta la consumación de los siglos (Mt XXVIII, 20.), la estrella reaparece. Y, al comprobar una vez más la realidad de la vocación, nace una mayor alegría, que aumenta en nosotros la fe, la esperanza y el amor.Entrando en la casa, vieron al Niño con María, su Madre, y, arrodillados, le adoraron (Mt II, 11.). Nos arrodillamos también nosotros delante de Jesús, del Dios escondido en la humanidad: le repetimos que no queremos volver la espalda a su divina llamada, que no nos apartaremos nunca de El; que quitaremos de nuestro camino todo lo que sea un estorbo para la fidelidad; que deseamos sinceramente ser dóciles a sus inspiraciones. Tú, en tu alma, y también yo –porque hago una oración íntima, con hondos gritos silenciosos– estamos contando al Niño que anhelamos ser tan buenos cumplidores como aquellos siervos de la parábola, para que también a nosotros pueda contestarnos: alégrate, siervo bueno y fiel (Mt XXV, 23.).Y abriendo sus tesoros le ofrecieron dones: oro, incienso y mirra (Mt II, 11.). Detengámonos un poco para entender este pasaje del Santo Evangelio. ¿Cómo es posible que nosotros, que nada somos y nada valemos, hagamos ofrendas a Dios? Dice la Escritura: toda dádiva y todo don perfecto de arriba viene (Iac I, 17.). El hombre no acierta ni siquiera a descubrir enteramente la profundidad y la belleza de los regalos del Señor: ¡Si tú conocieras el don de Dios! (Ioh IV, 10.), responde Jesús a la mujer samaritana. Jesucristo nos ha enseñado a esperarlo todo del Padre, a buscar, antes que nada, el reino de Dios y su justicia, porque todo lo demás se nos dará por añadidura, y bien sabe El qué es lo que necesitamos (Cfr. Mt VI, 32–33.).En la economía de la salvación, Nuestro Padre cuida de cada alma con delicadeza amorosa: cada uno ha recibido de Dios su propio don, quien de una manera, quien de otra (1 Cor VII, 7.). Parecería inútil, por tanto, afanarse por presentar al Señor algo de lo que El tuviera necesidad; desde nuestra situación de deudores que no tienen con qué pagar (Cfr. Mt XVIII, 25.), nuestro dones se asemejarían a los de la Antigua Ley, que Dios ya no acepta: Tú no has querido, ni han sido de tu agrado, los sacrificios, las ofrendas y los holocaustos por el pecado, cosas todas que ofrecen según la Ley (Heb X, 8.).Pero el Señor sabe que dar es propio de enamorados, y El mismo nos señala lo que desea de nosotros. No le importan las riquezas, ni los frutos ni los animales de la tierra, del mar o del aire, porque todo eso es suyo; quiere algo íntimo, que hemos de entregarle con libertad: dame, hijo mío, tu corazón (Prv XXIII, 26.). ¿Veis? No se satisface compartiendo: lo quiere todo. No anda buscando cosas nuestras, repito: nos quiere a nosotros mismos. De ahí, y sólo de ahí, arrancan todos los otros presentes que podemos ofrecer al Señor.Démosle, por tanto, oro: el oro fino del espíritu de desprendimiento del dinero y de los medios materiales. No olvidemos que son cosas buenas, que vienen de Dios. Pero el Señor ha dispuesto que los utilicemos, sin dejar en ellos el corazón, haciéndolos rendir en provecho de la humanidad.Los bienes de la tierra no son malos; se pervierten cuando el hombre los erige en ídolos y, ante esos ídolos, se postra; se ennoblecen cuando los convertimos en instrumentos para el bien, en una tarea cristiana de justicia y de caridad. No podemos ir detrás de los bienes económicos, como quien va en busca de un tesoro; nuestro tesoro está aquí, reclinado en un pesebre; es Cristo y en El se han de centrar todos nuestros amores, porque donde está nuestro tesoro allí estará también nuestro corazón (Mt VI, 21.).36 Ofrecemos incienso: los deseos, que suben hasta el Señor, de llevar una vida noble, de la que se desprenda el bonus odor Christi (2 Cor II, 15.), el perfume de Cristo. Impregnar nuestras palabras y acciones en el bonus odor, es sembrar comprensión, amistad. Que nuestra vida acompañe las vidas de los demás hombres, para que nadie se encuentre o se sienta solo. Nuestra caridad ha de ser también cariño, calor humano.Así nos lo enseña Jesucristo. La Humanidad esperaba desde hacía siglos la venida del Salvador; los profetas lo habían anunciado de mil formas; y hasta en los últimos rincones de la tierra –aunque estuviese perdida, por el pecado y por la ignorancia, gran parte de la Revelación de Dios a los hombres– se conservaba el deseo de Dios, el ansia de ser redimidos.Llega la plenitud de los tiempos y, para cumplir esa misión, no aparece un genio filosófico, como Platón o Sócrates; no se instala en la tierra un conquistador poderoso, como Alejandro. Nace un Infante en Belén. Es el Redentor del mundo; pero, antes de hablar, ama con obras. No trae ninguna fórmula mágica, porque sabe que la salvación que ofrece debe pasar por el corazón del hombre. Sus primeras acciones son risas, lloros de niño, sueño inerme de un Dios encarnado: para enamorarnos, para que lo sepamos acoger en nuestros brazos.Nos damos cuenta ahora, una vez más, de que éste es el cristianismo. Si el cristiano no ama con obras, ha fracasado como cristiano, que es fracasar también como persona. No puedes pensar en los demás como si fuesen números o escalones, para que tú puedas subir; o masa, para ser exaltada o humillada, adulada o despreciada, según los casos. Piensa en los demás –antes que nada, en los que están a tu lado– como en lo que son: hijos de Dios, con toda la dignidad de ese título maravilloso.Hemos de portarnos como hijos de Dios con los hijos de Dios: el nuestro ha de ser un amor sacrificado, diario, hecho de mil detalles de comprensión, de sacrificio silencioso, de entrega que no se nota. Este es el bonus odor Christi, el que hacía decir a los que vivían entre nuestros primeros hermanos en la fe: ¡Mirad cómo se aman!No se trata de un ideal lejano. El cristiano no es un Tartarín de Tarascón, empeñado en cazar leones donde no puede encontrarlos: en los pasillos de su casa. Quiero hablar siempre de vida diaria y concreta: de la santificación del trabajo, de las relaciones familiares, de la amistad. Si ahí no somos cristianos, ¿dónde lo seremos? El buen olor del incienso es el resultado de una brasa que quema sin ostentación una multitud de granos; el bonus odor Christi se advierte entre los hombres no por la llamarada de un fuego de ocasión, sino por la eficacia de un rescoldo de virtudes: la justicia, la lealtad, la fidelidad, la comprensión, la generosidad, la alegría.Y, con los Reyes Magos, ofrecemos también mirra, el sacrificio que no debe faltar en la vida cristiana. La mirra nos trae al recuerdo la Pasión del Señor: en la Cruz le dan a beber mirra mezclada con vino (Cfr. Mc XV, 23.), y con mirra ungieron su cuerpo para la sepultura (Cfr. Ioh XIX, 39.). Pero no penséis que, reflexionar sobre la necesidad del sacrificio y de la mortificación, signifique añadir una nota de tristeza a esta fiesta alegre que celebramos hoy.Mortificación no es pesimismo, ni espíritu agrio. La mortificación no vale nada sin la caridad: por eso hemos de buscar mortificaciones que, haciéndonos pasar con señorío sobre las cosas de la tierra, no mortifiquen a los que viven con nosotros. El cristiano no puede ser ni un verdugo ni un miserable; es un hombre que sabe amar con obras, que prueba su amor en la piedra de toque del dolor.Pero he de decir, otra vez, que esa mortificación no consistirá de ordinario en grandes renuncias, que tampoco son frecuentes. Estará compuesta de pequeños vencimientos: sonreír a quien nos importuna, negar al cuerpo caprichos de bienes superfluos, acostumbrarnos a escuchar a los demás, hacer rendir el tiempo que Dios pone a nuestra disposición... Y tantos detalles más, insignificantes en apariencia, que surgen sin que los busquemos –contrariedades, dificultades, sinsabores–, a lo largo de cada día. Sancta Maria, Stella OrientisTermino, repitiendo unas palabras del Evangelio de hoy: entrando en la casa, vieron al Niño con María, su Madre. Nuestra Señora no se separa de su Hijo. Los Reyes Magos no son recibidos por un rey encumbrado en su trono, sino por un Niño en brazos de su Madre. Pidamos a la Madre de Dios, que es nuestra Madre, que nos prepare el camino que lleva al amor pleno: Cor Mariae dulcissimum, iter para tutum! Su dulce corazón conoce el sendero más seguro para encontrar a Cristo.Los Reyes Magos tuvieron una estrella; nosotros tenemos a María, Stella maris, Stella orientis. Le decimos hoy: Santa María, Estrella del mar, Estrella de la mañana, ayuda a tus hijos. Nuestro celo por las almas no debe conocer fronteras, que nadie está excluido del amor de Cristo. Los Reyes Magos fueron las primicias de los gentiles; pero, consumada la Redención, ya no hay judío o griego, no hay siervo o libre, no hay varón o hembra –no existe discriminación de ningún tipo–, porque todos sois uno en Cristo Jesús (Gal III, 28.).Los cristianos no podemos ser exclusivistas, ni separar o clasificar las almas; vendrán muchos de Oriente y de Occidente (Mt VIII, 11.); en el corazón de Cristo caben todos. Sus brazos –lo admiramos de nuevo en el pesebre– son los de un Niño: pero son los mismos que se extenderán en la Cruz, atrayendo a todos los hombres (Cfr. Ioh XII, 32.).Y un último pensamiento para ese varón justo, Nuestro Padre y Señor San José, que, en la escena de la Epifanía, ha pasado, como suele, inadvertido. Yo lo adivino recogido en contemplación, protegiendo con amor al Hijo de Dios que, hecho hombre, le ha sido confiado a sus cuidados paternales. Con la maravillosa delicadeza del que no vive para sí mismo, el Santo Patriarca se prodiga en un servicio tan silencioso como eficaz.Hemos hablado hoy de vida de oración y de afán apostólico. ¿Qué mejor maestro que San José? Si queréis un consejo que repito incansablemente desde hace muchos años, Ite ad Ioseph (Gen XLI, 55.), acudid a San José: él os enseñará caminos concretos y modos humanos y divinos de acercarnos a Jesús. Y pronto os atreveréis, como él hizo, a llevar en brazos, a besar, a vestir, a cuidar (De la oración a San José, preparatoria a la Santa Misa en el Misal Romano: O felicem virum, beatum Ioseph, cui datum est, Deum, quem multi reges voluerunt videre et non viderunt, audire et non audierunt; non solum videre et audire, sed portare, deosculari, vestire et custodire!) a este Niño Dios que nos ha nacido. Con el homenaje de su veneración, los Magos ofrecieron a Jesús oro, incienso y mirra; José le dio, por entero, su corazón joven y enamorado.
Texto extraído de la homilía “En la Epifanía del Señor” pronunciada el 24–XII–1963 por San Josemaría Escrivá de Balaguer y publicada en “Es Cristo que pasa” (editorial Rialp).
In site do Opus Dei em Espanha

Santos desta semana

05 de Janeiro
São Simeão Estilita [Confessor]
São Telésforo [Papa, Mártir]
São João Nepomuceno Neumann [Confessor]
Beata Maria Repetto [Religiosa]
Beato Pedro Bonilli [Fundador das Irmãs da Sagrada Família de Spoleto]
06 de Janeiro
Epifania do Senhor [celebrada neste Domingo, 04 de Janeiro]
Beato André Bessete [Confessor]
Santa Rafaela Maria [Religiosa]
07 de Janeiro
São Luciano [Mártir]
São Raimundo de Penhaforte [Confessor]
Beata Maria Teresa Haze [Fundadora do Instituto das Filhas da Cruz de Lieja]
08 de Janeiro
São Pedro Tomás [Patriarca, Mártir]
São Severino [Abade]
09 de Janeiro
Santo André Corsini [Confessor]
Santo Adriano de Cantuária [Abade]
Santa Marciana [Virgem, Mártir]
10 de Janeiro
Beato Gonçalo de Amarante [Confessor]
São Guilherme de Burges [Bispo]
Santo Agatão [Papa]
Beata Irmã Francisca de Sales Aviat [Religiosa]
11 de Janeiro
Santo Higino [Papa]
São Vital [Monge]

Papa pede fim imediato da violência em Gaza

Bento XVI deixou este Domingo um apelo pelo fim imediato das hostilidades na Faixa de Gaza, lamentando a “recusa do diálogo” entre israelitas e palestinianos.
Após a recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa uniu-se ao pedido dos Patriarcas e chefes das Igrejas cristãs de Jerusalém para que “os responsáveis de ambas as frentes, israelitas e palestinianos” levem a cabo “uma acção imediata para colocar um ponto final na actual trágica situação”.
“A guerra e o ódio não são solução para os problemas, como o confirma a história mais recente”, acrescentou.
Bento XVI disse que “as dramáticas notícias que chegam de Gaza mostram como a recusa do diálogo leva a situações que atingem de forma indescritível populações que, mais uma vez, são vítimas do ódio e da guerra”.
As populações cristãs na Terra Santa celebram este Domingo uma jornada de oração pelo fim do conflito na Faixa de Gaza, pela justiça e a paz na sua terra.
“Uno-me a eles e peço-vos que façam o mesmo”, disse o Papa aos peregrinos reunidos no Vaticano.
Bento XVI lembrou em particular “as vítimas, os feridos, os que têm o coração despedaçado, quem vive na angústia e no medo, para que Deus os abençoe com a consolação, a paciência e paz que vêm dele”.
O exército israelita iniciou este Sábado uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Nas últimas horas foram registados combates com os militantes do Hamas e dezenas de famílias fugiram para Sul.
Notícia Ecclesia

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Para aceder online à Capelinha das Aparições

No seguimento do anterior post, informo que para aceder à transmissão online da Capelinha das Aparições será necessário aceder ao portal do Santuário de Fátima e, em cima e no lado direito, clicar em "Transmissões online e directo".

Fátima: Câmara transmite Capelinha das Aparições em directo para a web

O Santuário de Fátima está a transmitir desde quarta-feira em directo pela Internet imagens a partir da Capelinha das Aparições, iniciativa que pretende responder aos "pedidos que os internautas fizeram chegar nos últimos anos" à instituição.
"Desde há vários anos a esta parte que chegavam ao santuário mensagens, em especial via Internet, de pessoas devotas de Nossa Senhora de Fátima a solicitar que se possibilitasse a quem está mais longe uma imagem em directo do santuário", explicou hoje à agência Lusa a responsável do Centro de Comunicação Social (CCS) do templo, Leopoldina Simões.
Segundo Leopoldina Simões, "praticamente todas as mensagens focavam que as pessoas gostavam de ver a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, permanentemente na Capelinha das Aparições".
Ora, "é precisamente a imagem de Nossa Senhora que a câmara mostra", acrescentou a responsável.
Por outro lado, Leopoldina Simões sublinhou que o objectivo passa também por "colocar todos aqueles que o pretendam, bem mais próximos, ainda que virtualmente, do coração do santuário" - a capelinha.
Lembrando que a Internet é um meio de "evangelização", a responsável reconheceu que as suas potencialidades "são crescentemente usadas", também "para a divulgação da mensagem" de Fátima.
Capelina online 24 horas por dia
A responsável pelo CCS admitiu ainda que, após as transmissões das celebrações através da rádio e da televisão, faltava ao santuário "dar este pequeno passo", que permite ver, 24 horas por dia, a capelinha e as várias celebrações que aí são realizadas.
Segundo o Santuário de Fátima, em 2008, acederam à página da instituição na Internet 700 mil visitantes, que "clicaram" 4,5 milhões de vezes no site. Destes, "cerca de 30 por cento são de Portugal", seguindo-se os do Brasil (22%). O arquivo multimédia foi a secção mais procurada. "Cinquenta por cento dos visitantes são de Língua Portuguesa", destacou Leopoldina Simões.
Os maiores picos de acesso ao sítio www.fatima.pt este ano ocorreram nos dias 12 e 13 de Maio, data da primeira grande peregrinação ao santuário.
No dia 12, há o registo de 6.200 visitantes no sítio, enquanto no dia 13 esse número foi de 14.200.

In Expresso online