Assim somos nós. Tu e eu.
E a nossa missão é a santidade. O nosso combate é a santidade. A nossa e daqueles que nos rodeiam. Como me disse um dia o meu DE, Deus pedir-me-á contas, no fim dos meus dias, sobre todas as pessoas que fez cruzar comigo.
Ora, o caminho da santidade exige Soldados robustos, firmes, fieis, audazes, competentes, vigorosos, disciplinados e acima de tudo, orantes.
Porque os combates que travamos todos os dias são muito, muito dificeis e dificultados por todos aqueles que, ou dando ou não por isso, nos combatem. É que o inimigo sabe muito bem quem são as suas tropas e é um comandante fortíssimo, disciplinado e belíssimo estratega.
Porém meus caros, Cristo não perde batalhas. Nenhuma.
E para isso carece e auxilia o seu exército disciplinado e audaz. Vem à memória a imagem de São Tiago, de espada em punho, montado num cavalo. Os tempos são outros e não carecemos da espada nem do cavalo. Temos duas armas poderosissímas: a oração e o Terço.
No meu bolso direito, todos os dias e para onde for, transporto comigo o Terço, a Dezena e um crucifixo. Não preciso de mais. Depois devo seguir o Plano de Vida que me consignou o meu DE. Ora, desta forma, tenho o que preciso. O Terço e a oração.
Mas nem tudo são rosas no nosso quotidiano. A cruz de cada dia é pesada mas edificante.
E é ou não verdade que as tentações são inúmeras ? São mesmo. Aprendi a gritar, interiormente, "guerra!!" quando estas me surgem. Porém, muitas vezes perco. Mas levanto-me.
Peço desculpa e aguardo ansiosamente a minha próxima confissão. Outro propósito que nós, Soldados, devemos ter é a motificação. Esta é óptima para termos o controlo de nós mesmos, como teve São Luís Gonzaga.
Por outro lado, um Soldado como tu e eu não devemos estar tristes. Um Soldado triste é um triste Soldado. Temos em nós a esperança. E, como São Paulo, o que te e me importa as circunstâncias quando agimos por Ele ? Ânimo, o Céu é nosso.
Findo. Esta reflexão que tenho, diante do computador, ajuda-me a pensar para dentro e reflectir no que escrevo. Que péssima imagem daria se escrevesse aquilo que não assumiria praticar. Mesmo que tu não soubesses e pensasses que eu era um exemplo [não sou e tenho a convicção de ser o pior pecador que conheço], jamais enganaria o "Chefe".
Mas tenho legitimidade de olhar para ti, que me lês, e de te incutir o espírito do Soldado. Não esqueças as armas.
E, no fim desta reflexão, peço-te que por mim ores.
Hoje não, mas pretendo reflectir em breve sobre os Baptismos e Casamentos dos nossos dias. São dois temas que mexem comigo. Falo, em concreto, do "aspecto social" que muitas vezes assumem. Estou convicto que essa minha reflexão fará o meu DE deitar as mãos à cabeça e afirmar "como é possível !!??". Depois confesso-me...
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