Bento XVI recebeu, neste sábado, o prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, o Cardeal Francis Arinze. O cardeal nigeriano apresentou ao Papa a terceira edição do Missal Romano, que contém orações e indicações teológicas, pastorais e espirituais para a celebração da liturgia. Não se trata de uma nova edição, mas somente de pequenos ajustes.
Em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, o cardeal falou que a celebração do rito da paz está em análise. O papa está a consultar o episcopado de todo o mundo para saber se convém inserir o rito da paz durante o ofertório.
"Muitas vezes, não se compreende o pleno significado desse gesto. As pessoas pensam que é uma ocasião para apertar a mão dos amigos. Na verdade, é uma maneira de dizer para quem está do nosso lado que a paz de Cristo, presente realmente no altar, está também com todos os homens. A mudança de transferir o rito para o ofertório seria uma maneira de criar um clima mais íntimo enquanto nos preparamos para a comunhão", disse o cardeal.
Comentando o próximo Sínodo para a África, em 2009, o cardeal nigeriano definiu-o como um "evento providencial", porque a África necessita de mais justiça e de paz. "É bom entender que nem tudo vai mal: há sociedades pacíficas e nações democráticas. Mas ainda há demasiada violência entre grupos étnicos, massacres e corrupção. E não podemos fingir que não sabemos de nada."
Além de apresentar a nova edição do missal, o cardeal Arinze recebeu as felicitações do papa pelos seus 50 anos de sacerdócio, que foram celebrados neste sábado, na Basílica de S. Pedro.
Com Rádio Vaticano
Em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, o cardeal falou que a celebração do rito da paz está em análise. O papa está a consultar o episcopado de todo o mundo para saber se convém inserir o rito da paz durante o ofertório.
"Muitas vezes, não se compreende o pleno significado desse gesto. As pessoas pensam que é uma ocasião para apertar a mão dos amigos. Na verdade, é uma maneira de dizer para quem está do nosso lado que a paz de Cristo, presente realmente no altar, está também com todos os homens. A mudança de transferir o rito para o ofertório seria uma maneira de criar um clima mais íntimo enquanto nos preparamos para a comunhão", disse o cardeal.
Comentando o próximo Sínodo para a África, em 2009, o cardeal nigeriano definiu-o como um "evento providencial", porque a África necessita de mais justiça e de paz. "É bom entender que nem tudo vai mal: há sociedades pacíficas e nações democráticas. Mas ainda há demasiada violência entre grupos étnicos, massacres e corrupção. E não podemos fingir que não sabemos de nada."
Além de apresentar a nova edição do missal, o cardeal Arinze recebeu as felicitações do papa pelos seus 50 anos de sacerdócio, que foram celebrados neste sábado, na Basílica de S. Pedro.
Com Rádio Vaticano
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