Bento XVI insurgiu-se este Domingo contra as “crenças supersticiosas e sincretismos” que rodeiam a morte, falando durante o Angelus recitado no dia dos fiéis defuntos.
Perante as milhares de pessoas presentes reunidas esta manhã na Praça de São Pedro, o Papa salientou a importância dos cristãos viverem a relação com os defuntos com o olhar da fé.
“Hoje é também necessário evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de misturar-se com mitologias de várias espécies”, alertou.
O Papa aproveitou a celebração deste Domingo para repetir algumas perguntas contidas na sua Encíclica sobre a esperança cristã: “Para nós, hoje,a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida?”.
“Os homens e as mulheres desta nossa época desejam ainda a vida eterna? Ou a tornou-se a existência terrena o seu único horizonte?”, acrescentou.
Bento XVI disse, a respeito da vida eterna, que “não conhecemos de modo algum esta realidade, mas sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares”.
A expressão vida eterna deseja dar um nome a esta expectativa irresistível, não uma sucessão sem fim, mas a imersão no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois, já não existem”, precisou, frisando que para os católicos se trata da “plenitude de vida e de alegria”.
O Papa salientou ainda que a esperança cristã nunca é apenas individual, é sempre também esperança para os outros: “As nossas vidas estão profundamente ligadas umas às outras e o bem e o mal que cada um faz toca sempre também os outros. Assim, a oração de uma alma peregrina no mundo pode ajudar uma outra alma que se está a purificar depois da morte”.
“É por isso que a Igreja nos convida a rezar pelos nossos queridos defuntos e a determo-nos em oração junto dos seus túmulos nos cemitérios”, explicou.
(Com Rádio Vaticano)
FOTO: Lusa
Internacional Agência Ecclesia 02/11/2008 12:51 2037 Caracteres
32 Bento XVI
Perante as milhares de pessoas presentes reunidas esta manhã na Praça de São Pedro, o Papa salientou a importância dos cristãos viverem a relação com os defuntos com o olhar da fé.
“Hoje é também necessário evangelizar a realidade da morte e da vida eterna, realidades particularmente sujeitas a crenças supersticiosas e sincretismos, para que a verdade cristã não corra o perigo de misturar-se com mitologias de várias espécies”, alertou.
O Papa aproveitou a celebração deste Domingo para repetir algumas perguntas contidas na sua Encíclica sobre a esperança cristã: “Para nós, hoje,a fé cristã é também uma esperança que transforma e sustenta a nossa vida?”.
“Os homens e as mulheres desta nossa época desejam ainda a vida eterna? Ou a tornou-se a existência terrena o seu único horizonte?”, acrescentou.
Bento XVI disse, a respeito da vida eterna, que “não conhecemos de modo algum esta realidade, mas sentimo-nos atraídos por ela. Esta é uma esperança universal, comum aos homens de todos os tempos e lugares”.
A expressão vida eterna deseja dar um nome a esta expectativa irresistível, não uma sucessão sem fim, mas a imersão no oceano do amor infinito, no qual o tempo, o antes e o depois, já não existem”, precisou, frisando que para os católicos se trata da “plenitude de vida e de alegria”.
O Papa salientou ainda que a esperança cristã nunca é apenas individual, é sempre também esperança para os outros: “As nossas vidas estão profundamente ligadas umas às outras e o bem e o mal que cada um faz toca sempre também os outros. Assim, a oração de uma alma peregrina no mundo pode ajudar uma outra alma que se está a purificar depois da morte”.
“É por isso que a Igreja nos convida a rezar pelos nossos queridos defuntos e a determo-nos em oração junto dos seus túmulos nos cemitérios”, explicou.
(Com Rádio Vaticano)
FOTO: Lusa
Internacional Agência Ecclesia 02/11/2008 12:51 2037 Caracteres
32 Bento XVI
Sem comentários:
Enviar um comentário