Marcelo Rebelo de Sousa também defende que há falta de vozes em defesa da doutrina social da Igreja [preconizada pela esquerda...] porque os movimentos de leigos têm sido dominados pela direita e apostam nas questões facturantes, como o aborto, divórcio, eutanásia e casamento homossexual. Depois de diferenciar as questões subjacentes, conclui ser errado tal existência/diferenciação porque - afirma - a Igreja não é de esquerda nem de direita.
Já o Sol, página 14, faz como manchete "Tensão na Igreja". Segundo este semanário, D. José Policarpo terá enviado uma carta às dioceses onde defende o diálogo com o Governo. Em sentido inverso ou antagónico, [alguns] padres e leigos gostariam que o Cardeal fosse mais activo na defesa do casamento, dos ATL em centros sociais e regulamentação da Concordata, isto é, gostariam que D. José Policarpo fosse mais reactivo.
Ambas as notícias merecem o nosso cuidado e a nossa reflexão. Não obstante e de modo muito particular, parece-me que devemos fazê-lo de forma sóbria e não tanto emotiva.
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