Bento XVI presidiu este Domingo a uma Missa no Estádio Internacional de Amã, o maior evento da sua viagem à Jordânia, iniciada no passado dia 8. O Papa deixou uma palavra de encorajamento à comunidade cristã da Terra Santa, que desafiou a “construir novas pontes com pessoas de diferentes religiões e culturas”, e destacou o carisma particular das mulheres na Igreja.
"Quanto deve a Igreja nestas terras ao testemunho de fé e de amor de inúmeras mães cristãs, freiras, educadoras e enfermeiras, de todas aquelas mulheres que, de diferentes maneiras, dedicaram sua vida à construção da paz e à promoção do amor”, indicou, na homilia da celebração.
Diante de 50 mil pessoas oriundas da Jordânia e de comunidades cristãs dos países vizinhos, inclusive do Iraque, o Papa admitiu que esta dignidade e esta missão das mulheres nem sempre foram inteiramente “compreendidas e estimadas”.
Apesar disso, acrescentou, “é com o testemunho público de respeito pelas mulheres que a Igreja na Terra Santa pode dar uma importante contribuição ao desenvolvimento de uma cultura de verdadeira humanidade e à construção da civilização do amor”.
Aos presentes, Bento XVI disse que “a comunidade católica está aqui profundamente tocada pelas dificuldades e incertezas que afligem todos os habitantes do Médio Oriente. Nunca se esqueçam da grande dignidade que deriva da sua herança cristã".
O Papa falou da rica diversidade da Igreja Católica na Terra Santa e lembrando a sua visita ao Monte Nebo, disse que rezou para que a Igreja nestas terras “possa ser confirmada na esperança e fortificada no seu testemunho ao Cristo Ressuscitado, o Salvador da humanidade”.
A homilia levou em conta duas celebrações: o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se assinala este Domingo, na Jordânia, e o Ano da Família, celebrado em toda a Terra Santa.
"Possa cada família cristã crescer na fidelidade a esta nobre vocação de ser uma verdadeira escola de oração, onde as crianças aprendem o sincero amor de Deus, onde amadurecem na autodisciplina e na atenção às necessidades dos outros e onde contribuem para a construção de uma sociedade cada vez mais justa e fraterna", desejou.
Na Terra Santa, concluiu o pontífice, os cristãos devem ter uma coragem "especial", a “coragem da convicção que nasce de uma fé pessoal, não simplesmente de uma convicção social ou de uma tradição familiar”.
O Papa pediu ainda “a coragem para empenhar-se no diálogo e trabalhar lado a lado com os outros cristãos ao serviço do Evangelho e na solidariedade para com o pobre, o desalojado e as vítimas de profundas tragédias humanas”.
Após a Missa e antes da oração do Regina Caeli, Bento XVI falou novamente do carisma profético das mulheres, apresentando como exemplo das virtudes femininas a Virgem Maria: "Invoquemos a sua materna intercessão para todas as famílias destas terras, para que possam ser realmente escolas de oração e escolas de amor”.
Para esta tarde está prevista a visita à localidade de Betânia da transjordânia, local que a tradição identifica como aquele em que Jesus foi baptizado, por João Baptista, para a cerimónia para a bênção das primeiras pedras da Igreja dos$ católicos de rito latino e da Igreja greco-melquita.
"Quanto deve a Igreja nestas terras ao testemunho de fé e de amor de inúmeras mães cristãs, freiras, educadoras e enfermeiras, de todas aquelas mulheres que, de diferentes maneiras, dedicaram sua vida à construção da paz e à promoção do amor”, indicou, na homilia da celebração.
Diante de 50 mil pessoas oriundas da Jordânia e de comunidades cristãs dos países vizinhos, inclusive do Iraque, o Papa admitiu que esta dignidade e esta missão das mulheres nem sempre foram inteiramente “compreendidas e estimadas”.
Apesar disso, acrescentou, “é com o testemunho público de respeito pelas mulheres que a Igreja na Terra Santa pode dar uma importante contribuição ao desenvolvimento de uma cultura de verdadeira humanidade e à construção da civilização do amor”.
Aos presentes, Bento XVI disse que “a comunidade católica está aqui profundamente tocada pelas dificuldades e incertezas que afligem todos os habitantes do Médio Oriente. Nunca se esqueçam da grande dignidade que deriva da sua herança cristã".
O Papa falou da rica diversidade da Igreja Católica na Terra Santa e lembrando a sua visita ao Monte Nebo, disse que rezou para que a Igreja nestas terras “possa ser confirmada na esperança e fortificada no seu testemunho ao Cristo Ressuscitado, o Salvador da humanidade”.
A homilia levou em conta duas celebrações: o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se assinala este Domingo, na Jordânia, e o Ano da Família, celebrado em toda a Terra Santa.
"Possa cada família cristã crescer na fidelidade a esta nobre vocação de ser uma verdadeira escola de oração, onde as crianças aprendem o sincero amor de Deus, onde amadurecem na autodisciplina e na atenção às necessidades dos outros e onde contribuem para a construção de uma sociedade cada vez mais justa e fraterna", desejou.
Na Terra Santa, concluiu o pontífice, os cristãos devem ter uma coragem "especial", a “coragem da convicção que nasce de uma fé pessoal, não simplesmente de uma convicção social ou de uma tradição familiar”.
O Papa pediu ainda “a coragem para empenhar-se no diálogo e trabalhar lado a lado com os outros cristãos ao serviço do Evangelho e na solidariedade para com o pobre, o desalojado e as vítimas de profundas tragédias humanas”.
Após a Missa e antes da oração do Regina Caeli, Bento XVI falou novamente do carisma profético das mulheres, apresentando como exemplo das virtudes femininas a Virgem Maria: "Invoquemos a sua materna intercessão para todas as famílias destas terras, para que possam ser realmente escolas de oração e escolas de amor”.
Para esta tarde está prevista a visita à localidade de Betânia da transjordânia, local que a tradição identifica como aquele em que Jesus foi baptizado, por João Baptista, para a cerimónia para a bênção das primeiras pedras da Igreja dos$ católicos de rito latino e da Igreja greco-melquita.
Do site Ecclesia
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